Uma breve história sobre o Pantone

Uma breve história sobre o Pantone

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A Pantone hoje é mais do que um simples idioma de cores. A marca tem códigos e nomes para todos os tons que você imaginar, e também para as que você nunca pensou que pudessem existir. Confira uma breve história de como a empresa se tornou um fenômeno mundial.
Foi em 1963 que a Pantone começou como um sistema de padrões gráficos para profissionais e designers. No início do ano 2000 a marca ganhou força global, após várias iniciativas de marketing. Hoje não se trata apenas de vender paletas específicas, mas sim de diversas vertentes.
A elaborada rede representa estratégia e posicionamento firme, e foi isso que fez a marca se tornar a linguagem universal das cores mais famosa do mundo – sinônimo no design. A empresa não divulga seus relatórios lucrativos, mas foi adquirida em 2007 pela X-Rite, uma fábrica de ferramentas de medidas - por 180 milhões de dólares. Você consegue imaginar como tudo isso surgiu?


Linguagem Universal

No início dos anos 60, a empresa nascia como uma companhia de impressão em Carltadt, Nova Jersey, especializada em tabelas de cores para cosméticos, moda e indústrias medicinais. Lawrence Herbert se juntou à corporação em 1956 quando percebeu como era difícil para os designers, agências de publicidade e tipógrafos se comunicarem – identificarem as cores exatas por seus nomes durante um trabalho.
Por exemplo, ele sabia que havia os roxos avermelhados e os roxos azulados, matizes ou sombras quentes e frias, tons claros e escuros. Mas erros aconteciam quando apareciam tonalidades insuficientes para serem reeditadas ou reimpressas. Herbert batia na tecla de que deveria haver uma maneira melhor de fazer esse tipo de coisa. Ele então comprou a Pantone em 1962 e lançou o primeiro Guia PMS em 1963, constituído por 10 cores, no esforço de reduzir o número de variáveis durante o processo de impressão.
Ao criar uma linguagem objetiva e numeral, qualquer impressora em qualquer lugar do mundo poderia produzir a cor de maneira fiel e precisa.
Imagine uma prateleira com garrafas de Coca-Cola em que cada rótulo possui um tom levemente diferente. Tecnicamente, sim, elas são todas vermelhas, mas não é o vermelho correto da marca. Isso pode fazer com que você pense que algumas garrafas são mais velhas do que outras; portanto, a marca não seria lá muito confiável. As verdadeiras garrafas de Coca-Cola em Nova Iorque possuem o mesmo vermelho que as de Londres, México ou Mumbai: Pantone 185. Enquanto a Pantone não vende uma tinta real, a marca sabe especificamente como misturar as exatas proporções de CMYK para produzir a cor.
É importante saber que a Pantone não foi a primeira linguagem padronizada de cores mas é, sem dúvida alguma, a mais famosa até hoje. Competidores como RAL ou Munsell System acabaram ficando desconhecidos pela maioria das pessoas. Hoje, todos encontram a marca da Pantone através da estratégia de Herbert, que estabeleceu um sistema de combinações como padrão internacional definitivo. Por volta de 1970, a Pantone já havia vendido mais de 100.000 catálogos de cores. Atualmente, a companhia estima um total de impressos que chega aos milhões. O controle dos gráficos industriais é altíssimo, e a marca padronizada é a mais usada em todos os países, com exceção do Japão.


Fonte: Publicitários Criativos.